Sei que lembras como eu , um sonho,
uma ilusão, nada mais.


Não voltarás, mas teu vulto de mulher,
Menina moça, sempre para mim,
Parando em minha mente, jamais,
Partirá deste exílio.
O que foi legado a ti uma palavra sequer,
Um verso escrito,
São tormentas, por fim meu martírio.
Sonhos que não quis dizer-te,
Talvez por pejo, nada foi dito;
Ou foi por medo que me calei?
Medo que tive de perder-te,


Por ver que meu mundo é triste e diferente,
Mundo onde sofre, onde só a ti eu amei.