GAVETAS ABARROTADAS

Quem me dera pudesse trancar e jogar as chaves fora...

Quem me dera!

Por que as gavetas d’alma ficam tão abarrotadas?

Por que não vamos esquecendo tudo à medida que caminhamos?

Por que lamentamos?

Pelo leite derramado...

Por tudo que achamos que deu errado.

Por que ainda machucam algumas marcas do passado?

SONIA DELSIN
Enviado por SONIA DELSIN em 17/10/2007
Reeditado em 10/04/2011
Código do texto: T697790
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