GAVETAS ABARROTADAS
Quem me dera pudesse trancar e jogar as chaves fora...
Quem me dera!
Por que as gavetas d’alma ficam tão abarrotadas?
Por que não vamos esquecendo tudo à medida que caminhamos?
Por que lamentamos?
Pelo leite derramado...
Por tudo que achamos que deu errado.
Por que ainda machucam algumas marcas do passado?