AOS MEUS MORTOS
Um dia dançarei numa sala ampla
E não mais nessa corda bamba
Um dia não será mais saudades
Só calmaria e paz.
Eu sei que não haverá mais esse fogo
Esse calor que me consomem as horas
Mas ainda haverá chama
Pois a luz do morto (já disse o mestre Quintana)
"A luz do morto não apaga nunca".