Não há mais nada.
Não há mais nada.
Não há amor,
Não há vida,
Não há amada.
Só há um poeta sem inspiração,
Um poeta morto,
Um poeta sem razão.
Onde estão as pessoas?
Cadê o ativista?
Acabaram-se as vidas.
O mundo sucumbiu ao mundo.
Paredes, vidraças, marretas...
Tudo se foi,
Tudo acabou.
O mundo corrompeu o mundo.
De mais um número na contagem de mortos,
Pedro Lino.