O universo inteiro, e eu.
A juventude que buscamos
É fraca em sua fonte
E não importa o quanto tentemos
Com nossas vodcas com vários sabores
Ou nossos cigarros que queimam rápido demais
Ou com o sexo insignificante com um alguém cujo nome você não lembra no outro dia
Ou com qualquer variedade de drogas
Nós não vamos conseguir de volta
Aquele minúsculo pedaço de quem éramos antes
Porque agora
Até mesmo respirar dói
E atear fogo em nossos pulmões por diversão é inútil
Estamos morrendo
A cada dia
Estamos ficando menores
A cada instante
Seremos insignificantes
E quando a última pessoa que se lembra de nós morrer
Assim teremos morrido, finalmente
O túmulo ficará lá
Mas ninguém o visitará
Nosso corpo apodrecerá
Sem que ninguém lamente
Adeus, mundo cruel
Ou seria somente indiferente?
O universo não se importa com quem somos ou com quem nos tornaremos
O universo não se importa com nossos valores ou nossos sonhos
O universo não se importa.