Agonias
Já não tenho a mágica,
o poder de fazer amigos,
nem tampouco tenho você.
Já não possuo mãos que cativam,
que falam, se dão;
também não tenho as suas.
Já não tenho o carisma,
o dom de ser o dono das atenções,
que domina atrai;
também não tenho mais sua presença.
Já não tenho nem lembranças
daquele que existiu e se calou
ao seu silêncio.
Já não tenho vontades,
alentos, inspiração para o amanhã,
nada importa,
somente você outra vez.
Mas, por mais uma só vez
é calar a alma já muda
com outro adeus,
com as mãos em procura,
os olhos fitos no nada
que, quase sempre é meu tudo.
Ah, já não tenho,
nem venho
aqui, de volta, pedir a magia,
a fé de antes ao retorno,
não, não se liga mais,
sou pronto feito criado
cativo ao silêncio do que fui...
Uma presença que pensei fosse vida,
mas, era um mau que extinguia
pouco a pouco, sem que eu soubesse.
Já não tenho a mágica,
o poder de fazer amigos,
nem tampouco tenho você.
Já não possuo mãos que cativam,
que falam, se dão;
também não tenho as suas.
Já não tenho o carisma,
o dom de ser o dono das atenções,
que domina atrai;
também não tenho mais sua presença.
Já não tenho nem lembranças
daquele que existiu e se calou
ao seu silêncio.
Já não tenho vontades,
alentos, inspiração para o amanhã,
nada importa,
somente você outra vez.
Mas, por mais uma só vez
é calar a alma já muda
com outro adeus,
com as mãos em procura,
os olhos fitos no nada
que, quase sempre é meu tudo.
Ah, já não tenho,
nem venho
aqui, de volta, pedir a magia,
a fé de antes ao retorno,
não, não se liga mais,
sou pronto feito criado
cativo ao silêncio do que fui...
Uma presença que pensei fosse vida,
mas, era um mau que extinguia
pouco a pouco, sem que eu soubesse.