"TURBULÊNCIA"

À luz da esperança, vivemos...

“Raios” de luz entre as frestas das janelas,

Nosso mundo, belas paisagens, “aquarelas”,

Dias tranquilos, queremos...

Ao desespero de alguém, nos condoemos,

Pelos nossos... Antecipado, sofremos,

Com o “mundo” choramos,

E aos poucos morremos.

Vivemos um “dilúvio”, secos.

Na fé sejamos extrínsecos

Reanimando-os em vossos tropeços.

Tal e qual pacientes indefesos,

“Morre’ estafado, o sistema de saúde,

Que amiúde, mostra-nos sinal de fracasso.

Porque carrega no braço

Excedidos “pesos”.

Sofrer é ver o desespero de um pai

Que chora, ajoelha e cai,

Com o seu filho nos braços

Aparentando os traços

De quem vai morrer

Por falta de leito e respiradores

Ou médicos para lhe socorrer.

Que Deus ouça as orações de um povo

E venha em nosso socorro

E essa agonia findar,

E que possa, enfim, respirar,

A vida lá em cima do morro.

Ênio Azevedo

Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 11/05/2020
Código do texto: T6943845
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.