AMIGOS? QUÃO DESPREZO ME CONCEDEM!

AMIGOS? QUÃO DESPREZO ME CONCEDEM!

Em: 03/NOV/2008 – 21:33:44

EM: CAMANDUCAIA/MG

Quantas linhas se perderam (... adeus ...)

Após as lágrimas vermelhas que caíram

Entregues pela traição de pessoas queridas

Amigos em quem confiei... Pilhéria foi o que me consagrei...

Em cada apoio dado a ela... No destroçar deste coração sem voz

Desejando-lhe a sorte que eu não tive

Afinal que importa um verme clamado por lixo

Pela mulher que certamente mais ele amou?

Coração que se esfria

Presencia um morto-vivo que clamou por desespero

Mas ninguém ouviu... Não quiseram

Disseram-me “viva, siga em frente!”... Não me ensinaram como...

Eu tento dormir... Os pesadelos não deixam

A palavra está extinta em mim...

O poeta foi assassinado

Pela intolerância de uma família maldita...

Romeu e Julieta tudo se repetindo

Com amigos omissos...

Pilatos que mãos secam

Na bandeira sobre meu caixão...

GUIDO VAN LYRA
Enviado por GUIDO VAN LYRA em 17/04/2020
Código do texto: T6919751
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