Suplício
Quão longe dos teus braços...
Suplico reprise do tempo
Abro as janelas de minha mente,
Tenho fome de tempo...
Quero-te agora,
Antes que um vazio me invada
Aconchega-me ao teu peito
Dá-me de beber do teu prazer
Aqui e após
Pois minha dor
É parte dessa verdade.
E na pureza dos teus carinhos
Vem, possua-me,
Já sou cativa
Escrava do teu olhar.
Possua-me como os animais,
Sem pudor nem pressa,
Com a intimidade de tuas mãos
Reviva minha alma,
Que na quietude da noite
Beija-te a boca
Pois tu és meu amo
Meu senhor,
Para sempre.