QUE NOITE!



Noite sombria tristonha
Em meu quarto a pensar
Foi uma noite medonha
Que custou muito a passar.

A hora ouvia bater
Tal qual o meu coração
Lembrava-me de você
Aumentava a minha desilusão.

Vi o dia amanhecer
Sem conseguir dormir
Eu só queria saber
Se você irá mesmo partir.

Às vezes falamos bobagem
Sem pensar o que dizer
Depois carregamos uma bagagem
De sofrimentos a esquecer.

Quando chega o arrependimento
Nos faz até chorar...
Esperando o grande momento
De tudo isso se acalmar.

E assim vou levando
Este sofrimento crucial
Mas continuo aguardando
A vitória do amor contra o mal.
ANGELICA ARANTES
Enviado por ANGELICA ARANTES em 11/10/2007
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