Poesia
(Texto escrito por um amigo que prefere o anonimato, mas achei digno de postar!)
A cabeça ainda pulsa e eu não consigo dormir
São quase 05:00 da manhã e eu ainda estou aqui
Entre idas e vindas me encontro sempre assim
Pensamento indiferente de quem sempre quis partir.
O medo da solidão talvez algum dia assuste de verdade,
Só talvez não se assemelhe a dor da saudade,
Saudade essa que pulsa no peito
Repulsa e insiste em ficar.
Mas para onde devemos correr quando não temos um lar?
Por muitos e muitos anos eu me privei de muitas coisas
Chorei sangrei e perdi o afeto de muitas pessoas,
Por muitos e muitos anos meus demônios me tentaram
Fizeram eu ter vergonha sem ao menos ter tentado.
Lidar com essas crises em nenhum momento foi fácil
Somos frágeis, quebráveis e ao mesmo tempo
Descartáveis.
Escrever algumas linhas traz um pouco de acalanto
Ao peito que tanto chora
"Mas ninguém ouve seus prantos".
Obrigado poesia por me permitir seguir tentando
Ao teu lado posso ser o que quiser ser,
Livre de qualquer engano.