"Sem Corpo, sem outro esboço, de."
"Com estas flores pensava, doce donzela , adornar teu leito e não espalhá-las sobre tua sepultura."
(Hamlet) Cena I, Ato V
...
A minha tela já não tem mais o seu nome
Ela não resistiu e aparentemente, sumiu
Toda aquela linha incauta, a rima, a fome
Uma lembrança de templo, a fé que ruiu
Hoje, o quê ela faz? O que pensa ou diz
Minhas trevas de tentar essa vã concessão
Nada! Até o pouco do corpo, queda que fiz
Não sei dos seus passos, alheios ou não..
Todas as horas de palavras, cela pendente
Exercícios imperfeitos, páginas exauridas
A semântica da deserção ao conto repente
Ela era a minha obsessão em cartas exatas
Ela era o conto deixado, essa queda e vida
E agora ela se perde! Sem quedas e nadas
...
Ii - "Inominada,"
As mesmas preces, as mesmas dúvidas
A incrível sensação de te servir, absurda
Qual o papel descrito na peça que te falei
Eu te criei ao meu verso, do tudo que te sei
Pois o seu nome já caminha desde antes
Era a luz enfileirada, e bastava-se, adiante
meu espaço de tréguas à guerra que te diz
O meu sonho desfeito ao presságio de cair
Tudo é um pouco vago! Todas servem você
O espelho, que te refere, é templo a perder
E perder, perder até o verbo calar e recriar
Toda a forma de um provável conto infinito
Das palavras exatas, e descem em círculos
E será o tempo, meu amor, de tanto te criar
,Do ainda que não te será imperfeito,
Mas
Nem inteiro do que te posso compensar, e.
Ainda assim,
Te sempre..
..sustentar.