Sem fim

O poeta caminha, o dia começa, clareia

Vento frio, ares a acariciar-lhe o rosto

Encanta-se com o amanhecer, suave é seu coração

Alma de poeta é doce, leve, dormente

A transbordar inspiração

Ah! Solitário ser!

Faz poema ao ouvir gorjeios

Das aves

Vê alguém – uma mulher, a admira, bela mulher

Faz outro poema – e ele segue, vai embora

O poeta caminha por uma rua estreita

Os jardins, os muros, calçadas

Rua estreita, deserta

Sem fim.

Salatiel Hood
Enviado por Salatiel Hood em 11/03/2020
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