Repressões
Repressões
Arde em silêncio forçado
Tudo o que a tempo se cala.
Sem sossego a alma pena e
Caminha farta de indignação.
Se é nela que mora o sentir,
O fardo é sentido dobrado.
Cercada em seu receptáculo
Não sei como ainda respira.
Morre nas tantas repressões de
Tanto colidir com sua anatomia
Alheia e recusa do que há dentro.
Quem dera alguma vez no tempo
Silêncio fosse o fim da guerra –
Para o corpo e para a alma.
@c.vict0r