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(...)Profeta sempre, escuta, atende, escuta, atende!
Por esse céu que além se estende,
Pelo Deus que ambos adoramos, fala,
Dize a esta alma se é dado inda escutá-la
No éden celeste a virgem que ela chora
Nestes retiros sepulcrais,
Essa que ora nos céus anjos chamam Lenora!”
E o corvo disse: "Nunca mais."
“Ave ou demônio que negrejas!
Profeta, ou o que quer que sejas!(...)
(O corvo) Edgar Allan Poe, traduzido por Machado de Assis
...
Avaliar a imprecisão do tempo
É extinguir uma vantagem de passos
Caminhar entre os seus dias ao lado
Por caráter de qualquer outro exemplo
Pra manipular a chama quando for dia
E brilhar os seus vidros de consumir o ar
Quando estiver perto do contrato de mar
Quando estiver desperto, desse ato de mar
Onde for o princípio que for te denominar
Onde forem os barcos, p'ra longe d'onde deveriam estar
Eu quero só dizer sob os seus encontros
Eu quero descrever o sopro que fosse seu
Quero lembrar de um momento que te atreveu
E até eu, que mantive meus votos sob escombros
Até eu estive lá, a te declarar.