HORA DE IR EMBORA
Hora de ir embora
Quanto amor jogado fora
Por medo de entrega
Por covardia se negas a viver
O que não se tem todo dia.
Vou me embora sem olhar para trás
Te amei quando devia me amar mais
Talvez ainda haja tempo, vou me corrigir
Para não me magoar, coibir o meu sentir.
Ser intensa em tudo que se faz,
Não foi um bom conselho a seguir
Me doei, me entreguei, me iludi
Na espera do que és capaz, não consegui.
Neide Rodrigues, poetisa potiguar, em 03/03/2020, às 08:22h