Maldito tempo

Dias perdidos, horas que se passaram em vão

Arrependimentos sinceros, alegrias passageiras

Palavras soltas, uma tempestade de sentimentos

Um passado tão negro quanto o manto da noite

Uma alma que outrora foi iluminada pelo luar

E que hoje vive dentro da mais densa escuridão

Um hoje que foi abandonado,

Trocado por dias que nunca vieram

Um hoje que foi desfeito

Por um ontem que ainda existe

Tempo maldito, por que és tão lento?

A estrada ainda é longa até o derradeiro final

Qual é o mal em seguir por atalhos

E abreviar essa caminhada tão dolorosa?

Cláudio Borba
Enviado por Cláudio Borba em 04/02/2020
Reeditado em 06/02/2020
Código do texto: T6858217
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