Maldito tempo
Dias perdidos, horas que se passaram em vão
Arrependimentos sinceros, alegrias passageiras
Palavras soltas, uma tempestade de sentimentos
Um passado tão negro quanto o manto da noite
Uma alma que outrora foi iluminada pelo luar
E que hoje vive dentro da mais densa escuridão
Um hoje que foi abandonado,
Trocado por dias que nunca vieram
Um hoje que foi desfeito
Por um ontem que ainda existe
Tempo maldito, por que és tão lento?
A estrada ainda é longa até o derradeiro final
Qual é o mal em seguir por atalhos
E abreviar essa caminhada tão dolorosa?