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Eu vejo uma flor tremendo
Uma aste molhada e abatida
Você deve estar se esquecendo
Sob a terra a raiz jaz perdida
Sobre a flor a verdade é quem vela
Ela está, foi e será revivida
As cores vistas são sua parte mais real
Sua fragilidade é sempre contraditória
Pisam ela, extraem dela e não sai do mesmo local
Seu polem são suas lágrimas
Molham o mundo de loucuras
Suas pétalas são sujas páginas
Essa flor está com o pânico das alturas
Presa ao chão e a sua força
Flores de esperança e de poesia são únicas.