TRISTEZA
FARTAS QUIMERAS
Por tão pouco se vive com a pobreza
Destreza própria de muitos infortúnios
Lágrimas contidas molham a coragem
Com fartas quimeras o pouco é muito!
Sonhos acordados em cada dia o pão...
Incerteza de vida sem nobreza!
Quimeras de migalhas alegram a fome
Mesas vazias e sem acentos...
Fartura ausente no alimento sem nome!
Fartura do nada... Da fome... Nada come!
Pobreza que não consome... Excluída...
Existência destruída... Despossuída...
Pobreza atroz de inimigo algoz!
Feição esquálida e cor pálida!
Como pode comer?... Ou não ?
Fome passar?... Sofrer...
Para uma vida perder?...
Jose Alfredo