TRISTEZA

FARTAS QUIMERAS

Por tão pouco se vive com a pobreza

Destreza própria de muitos infortúnios

Lágrimas contidas molham a coragem

Com fartas quimeras o pouco é muito!

Sonhos acordados em cada dia o pão...

Incerteza de vida sem nobreza!

Quimeras de migalhas alegram a fome

Mesas vazias e sem acentos...

Fartura ausente no alimento sem nome!

Fartura do nada... Da fome... Nada come!

Pobreza que não consome... Excluída...

Existência destruída... Despossuída...

Pobreza atroz de inimigo algoz!

Feição esquálida e cor pálida!

Como pode comer?... Ou não ?

Fome passar?... Sofrer...

Para uma vida perder?...

Jose Alfredo

Jose Alfredo
Enviado por Jose Alfredo em 01/02/2020
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