Cinzas
Ao som do pranto que arde em meus ouvidos
Me desfaço em cinzas sob lágrimas
Decaí em mil lacunas feitas de loucura
E agora cada aperto de mão é doloroso
O abraço queima a minha pele
E as palavras sempre ecoam, mas nunca revelam
Me acabo em mim mesmo
Finalizo o que era pra ser iniciado
Sou chama apagada no inverno
Sou faísca do que um dia eu desejei ser
Espalhem-me
Como cinzas feitas de lembranças gratificantes.
(Guilherme Henrique)