Cinzas

Ao som do pranto que arde em meus ouvidos

Me desfaço em cinzas sob lágrimas

Decaí em mil lacunas feitas de loucura

E agora cada aperto de mão é doloroso

O abraço queima a minha pele

E as palavras sempre ecoam, mas nunca revelam

Me acabo em mim mesmo

Finalizo o que era pra ser iniciado

Sou chama apagada no inverno

Sou faísca do que um dia eu desejei ser

Espalhem-me

Como cinzas feitas de lembranças gratificantes.

(Guilherme Henrique)

PássaroAzul
Enviado por PássaroAzul em 23/01/2020
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