Flavo Luar
Meu ser errante e flébil,
Segredado sob o atro flavo luar.
Febril cenho, em um rememorar estéril,
Langue e lasso nesse cismar.
Tetro padecer do existir,
No lúrido e atroz ensejo.
Donde o silamento é um vasto carpir,
Em um debalde andejo.
Feral lufada a varrer o meu ser,
No ecoar do pensar a intumescer.
Silente, declino a esse pensar!
Dias algentes e disformes...
Em lembranças níveas e algozes,
No refugo do alvitrar.
Em XI de julho de MMXI. E. V.
Dies lunae.