A quem amo verdadeiramente...
De Tania Mara Benaion de C. Motta
O que dizer agora...
Se não tenho nem mesmo o pensamento em ordem.
Digo em ordem, porque tudo me confunde,
As ruas, os carros, o ruído, o tempo e, até mesmo o sol.
Tenho vontade de correr para não deixar
Que o tédio e a amargura tomem conta de mim.
Como se fosse possível fugir...
Fugir de tudo aquilo que nos faz mal,
Porque nos machuca o interior profundamente.
Fugir da vida...
Pois nela existe a realidade que me faz compreender o sentido e a razão de nossa existência.
Uma existência muitas vezes sem razão de ser.
Pois tudo aquilo de que necessitamos está bem distante de nós...
Numa distância sem limites e sem complacência.
O que dizer agora...
Se tudo que tenho a dizer,
Se perderá nesse infinito sem nenhuma resposta.
Pois é neste mesmo infinito,
Que se esconde o homem que verdadeiramente desejo junto a mim.
Este mesmo homem que me faz chorar e, lamentar minha vida sem ideais.
A não ser, o próprio ideal de estar a seu lado.
O que talvez... seja impossível, apesar desse amor arder em meu ser.
O que dizer agora...
Se neste exato momento estou completamente só.
Sem esperanças e sem ilusões.
Para que falar...
Se aqui não está quem eu desejaria que me ouvisse.
Tenho você... mas não te possuo.
Amo você... mas não te falo.
Desejo você... mas não te vejo.
O que dizer agora...
Se a saudade é o tema de minhas frases, frases perdidas em grandes aspirações e, inspirações de você.
O que dizer agora...
O que pedir...
O que esperar...
O que desejar...
O que versejar...
Ou, porque desesperar...
Nada terá solução, se não tiver àquele que amo.
Àquele, a quem amo verdadeiramente.
09/12/1977
De Tania Mara Benaion de C. Motta
O que dizer agora...
Se não tenho nem mesmo o pensamento em ordem.
Digo em ordem, porque tudo me confunde,
As ruas, os carros, o ruído, o tempo e, até mesmo o sol.
Tenho vontade de correr para não deixar
Que o tédio e a amargura tomem conta de mim.
Como se fosse possível fugir...
Fugir de tudo aquilo que nos faz mal,
Porque nos machuca o interior profundamente.
Fugir da vida...
Pois nela existe a realidade que me faz compreender o sentido e a razão de nossa existência.
Uma existência muitas vezes sem razão de ser.
Pois tudo aquilo de que necessitamos está bem distante de nós...
Numa distância sem limites e sem complacência.
O que dizer agora...
Se tudo que tenho a dizer,
Se perderá nesse infinito sem nenhuma resposta.
Pois é neste mesmo infinito,
Que se esconde o homem que verdadeiramente desejo junto a mim.
Este mesmo homem que me faz chorar e, lamentar minha vida sem ideais.
A não ser, o próprio ideal de estar a seu lado.
O que talvez... seja impossível, apesar desse amor arder em meu ser.
O que dizer agora...
Se neste exato momento estou completamente só.
Sem esperanças e sem ilusões.
Para que falar...
Se aqui não está quem eu desejaria que me ouvisse.
Tenho você... mas não te possuo.
Amo você... mas não te falo.
Desejo você... mas não te vejo.
O que dizer agora...
Se a saudade é o tema de minhas frases, frases perdidas em grandes aspirações e, inspirações de você.
O que dizer agora...
O que pedir...
O que esperar...
O que desejar...
O que versejar...
Ou, porque desesperar...
Nada terá solução, se não tiver àquele que amo.
Àquele, a quem amo verdadeiramente.
09/12/1977