Entre uma gota e outra..., de lama!
No romper barreiras soltas
Desmandos molham as mãos
No calar de um coração
Afogado na lama densa
Não se ouve mais gemidos
Nem resquícios ou pruridos
A última gota passando
A próxima cena se desenhando
Víveres, de aparências!
No estouro das maldades
Na ordem comprometida
Dezenas, centenas de vidas
Num filme que ninguém vê
Bandidos ou heróis liberados
Sem dolo, sem serem condenados
A última gota caindo
Dor, pungente consumindo
Estampada nas TV’s!
Enquanto pulsa a agonia
Enquanto a dor não se esvai
Ficaram bem lá para traz
Sonhos, desejos e planos trincados
Uma esperança pulsante
Afinal, nada será como antes
A última gota estancada
Drenada, às margens de uma estrada
Onde passará algum justo que se compraz!
Brumadinho,
um filme de terror
que nunca chega ao fim...
No romper barreiras soltas
Desmandos molham as mãos
No calar de um coração
Afogado na lama densa
Não se ouve mais gemidos
Nem resquícios ou pruridos
A última gota passando
A próxima cena se desenhando
Víveres, de aparências!
No estouro das maldades
Na ordem comprometida
Dezenas, centenas de vidas
Num filme que ninguém vê
Bandidos ou heróis liberados
Sem dolo, sem serem condenados
A última gota caindo
Dor, pungente consumindo
Estampada nas TV’s!
Enquanto pulsa a agonia
Enquanto a dor não se esvai
Ficaram bem lá para traz
Sonhos, desejos e planos trincados
Uma esperança pulsante
Afinal, nada será como antes
A última gota estancada
Drenada, às margens de uma estrada
Onde passará algum justo que se compraz!
Brumadinho,
um filme de terror
que nunca chega ao fim...