Hoje não há

Hoje não há

aquelas conversas gostosas de antigamente

hoje não há

aqueles abraços e sorrisos,

harmonicamente.

Hoje não há ás bençãos aos pais

hoje não há a alegria de amar

falta amor, falta paz

só reina a discórdia e o ódio

em cada recanto, em cada momento

tudo é transformado em dor e pranto.

Não existe mais o banho de rio nas grandes cidades

o homem contaminou as águas

tudo é tristeza nesses recantos

que dantes transpiravam a paz.

Não existe calma, tudo é pressa,

pressa e mais pressa.

o homem transformou as belas coisas em tristeza.

hoje não há

aquela rara beleza.

Já não há

já não há

os pássaros a cantarem como antigamente

melodias suaves, harmonicamente.

já não há

já não há

a alegria e a paz a reinar

tudo é raiva e insensatez

desarmonia e embriaguez

já não há as poesias de amor

só poesias de horror

o medo impera

na atmosfera da alma atroz

e já não há o pequeno albatroz

consumido pelo homem veloz.

Já não há... já não há...

Conde Diego O Poeta
Enviado por Conde Diego O Poeta em 30/11/2019
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