DORES DE SANGUE
Hoje eu vejo a dor
Cercada de remorso
Meu sangue, ora vermelho,
Resmunga uma cor cinza,
De culpa,
Eram tantas portas, entrei na errada,
Comigo uma legião de amores
Rumo ao precipício.
Eu jorro águas envenenadas,
Praguejo e me insulto.
O luto me tomou inteiro,
Quando era riso, hoje é só fracasso
Perdão
Nunca mais serei
Aquele velho palhaço.