Sem Título 4
Como é bela a sinfonia de lamentações
Todas elas ressoam com as minhas
E se identificam umas nas outras
Como é horrível os sentidos das sensações
Sentir o roxo das bocas frias
A podridão por debaixo das roupas
Entorpecidos pelas diárias alucinações
Dias viram noites sombrias
Mentes sãs se transformam em loucas
Nos cantos escuros dos porões
Perdi memórias de alegria
Mas são imprecisas e tão poucas...
Alguns instantes de clarões
Proporcionam alguma magia
E algumas palavras soltas