Páginas arrancadas...
Aquele peso esmagador que aperta meu peito
Já foi reconhecido como grito
Que tão cruel corta a respiração,
Impede o fluir da inspiração.
Não é possível entender a voz embargada,
Desta pobre alma torturada
Que em soluços tanto tenta explicar
Que sem forças em meio a luta não quis para trás ficar.
Pois nunca viu na desistência honra alguma.
Usa versos em desabafo, contando as dores uma a uma.
Nas paginas arrancadas o esconderijo perfeito.
Para as lagrimas que por não ter outro jeito
Se transformam em palavras, ganham ritmo
E de leve descrevem sentimento tão íntimo.
Pensamento tentador, com passagem só de ida,
Uma dose de veneno doce, para acabar com o amargo da vida!