O meu ponto cego enxerga o outro.
O avesso.
O paradoxo.
Pois estamos sozinhos
e pensamos estar acompanhados.
O meu ponto cego enxerga o outro
O outro lado.
O outro avesso.
O outro convexo.
O outro paradigma.
Não faço censura.
Não risco palavras.
Não declino verbos
E uso substantivos
como se fossem sabonetes.
Até o fim...
Ou então até ficarem tão ínfimos
que não vou mais sentir.
Meu olho sensitivo
tem premonições de tempestades,
tem terremotos ou tragédias naturais
ou artificiais.
Tais como ter crise de consciência.
Ter crise de sanidade.
Crise situada no meio do caos
É quando a lógica é dialética.
E a dialética é dual.
A de quem fala e a de quem ouve.
A de quem é dominado.
A quem é gado.
E, a quem é o pastor.
Nas pradarias.
Nos pampas.
No cerrado.
Na caatinga
O gado e seu olhar infinitesimal.
Meu olho cego é mímico
E finge tão completamente
que quase vê o imaginário
do outro.
O avesso.
O paradoxo.
Pois estamos sozinhos
e pensamos estar acompanhados.
O meu ponto cego enxerga o outro
O outro lado.
O outro avesso.
O outro convexo.
O outro paradigma.
Não faço censura.
Não risco palavras.
Não declino verbos
E uso substantivos
como se fossem sabonetes.
Até o fim...
Ou então até ficarem tão ínfimos
que não vou mais sentir.
Meu olho sensitivo
tem premonições de tempestades,
tem terremotos ou tragédias naturais
ou artificiais.
Tais como ter crise de consciência.
Ter crise de sanidade.
Crise situada no meio do caos
É quando a lógica é dialética.
E a dialética é dual.
A de quem fala e a de quem ouve.
A de quem é dominado.
A quem é gado.
E, a quem é o pastor.
Nas pradarias.
Nos pampas.
No cerrado.
Na caatinga
O gado e seu olhar infinitesimal.
Meu olho cego é mímico
E finge tão completamente
que quase vê o imaginário
do outro.