A vida e o rio
A vida e o rio
Passam águas lindas, canoas e pescadores
Pássaros voando meninos nadando
O sol se despedindo e nuvens coloridas
A noite chega e escurece e estrelas brilham no céu
O rio murmura com o silencio dos enamorados
A vegetação perfuma a noite suavemente
Da janela de minha alma revejo a vida
O rio tem seu leito por onde passa e não retorna
Somos assim nossos momentos não voltam jamais
o leito é nosso genoma imprimido em nosso DNA
Vida traçada pelos antepassados guardados pelas gerações
Podem ser sempre mais e mais doados pelos pais
Genomas abençoados ou temidos, mas sempre ali.
Como pescadores que buscam o peixe que alimenta
Matam o que teme como as serpentes que os ataca
Cientistas buscam o que nos fere e tira nossa vida
Pobre s[abios do conhecimento incapazes
Suas mentes tem milhões de neurônios desconhecidos
A morte os roda com mesma fome que ao analfabeto
Sabe ler, mas não modificar sua herança indesejada.
Sentimentos contraditórios a respeito da vida
Buscam a eternidade humana sem saber
A plenitude da morte que a todos acolhe
Existe somente a alma o corpo vira pó
Feliz o rio que desagua no oceano
Feliz em leito imenso e com vida
A alma jubila com o encontro supremo.
Não somos corpo mas parte do Criador.
Dione Fonseca
A vida e o rio
Passam águas lindas, canoas e pescadores
Pássaros voando meninos nadando
O sol se despedindo e nuvens coloridas
A noite chega e escurece e estrelas brilham no céu
O rio murmura com o silencio dos enamorados
A vegetação perfuma a noite suavemente
Da janela de minha alma revejo a vida
O rio tem seu leito por onde passa e não retorna
Somos assim nossos momentos não voltam jamais
o leito é nosso genoma imprimido em nosso DNA
Vida traçada pelos antepassados guardados pelas gerações
Podem ser sempre mais e mais doados pelos pais
Genomas abençoados ou temidos, mas sempre ali.
Como pescadores que buscam o peixe que alimenta
Matam o que teme como as serpentes que os ataca
Cientistas buscam o que nos fere e tira nossa vida
Pobre s[abios do conhecimento incapazes
Suas mentes tem milhões de neurônios desconhecidos
A morte os roda com mesma fome que ao analfabeto
Sabe ler, mas não modificar sua herança indesejada.
Sentimentos contraditórios a respeito da vida
Buscam a eternidade humana sem saber
A plenitude da morte que a todos acolhe
Existe somente a alma o corpo vira pó
Feliz o rio que desagua no oceano
Feliz em leito imenso e com vida
A alma jubila com o encontro supremo.
Não somos corpo mas parte do Criador.
Dione Fonseca