"Eu, Impuro."
"Fora de casa sois pinturas; nos quartos, sinos; santas, quando ofendeis; demônios puros, quando sois ofendidas; chocarreiras no governo da casa e boas donas do lar quando na cama".
(Otelo) Ato II - Cena I
...
mera claridade regente
aurora vencida
a demanda sem um precipício por recepção
à mesma externa sensação de ar-interino
pois, ainda falta
o tempo
por qual valeria a pena quase morrer
então,
é.
o poço.
queda da prataria dos meus olhos, que vendi
ou deixei-te.
à cortesia de uma tola-nação
de letras
acesas, até
sempre avessas!
ou. ao endereço restrito
desdito à minha mente
e
convalescente ao posto e coração
já, agora..
tarda.
por convulsão emancipada se respostas
à página sem nome porque não te existe
nem o tempo
nem a parte da palavra que re-fiz
é
este?
o quadro que não lembro de querer?
é isto?
quanto mais,
re-cria,r e
tanto, tanto
ainda a te crer?
hah,
tragédia..
..
palco de ilusões remanescentes, e.
breve é
o teu calor
e é..
consumo.
parte desta parte que à ilusão em pacto-nítido,
e
não te tem.
nem
o meu destino..
nem
por um punhado de curvas
o meu recesso por declinar-me à consulta de si
é
este?
o livro que deforma em música que te vai?
o tempo?
o instante perfeito do simples jeito ao que te esqueço..?
por um punhado de dias?
e
lugares? onde
nem o "sequer"
existe?
e
nem assim,
este ar,
te escapa..