Enquanto naufragamos

Portas e janelas trancadas

numa escuridão ímpar,

tão única quanto a liberdade roubada...

Nada mais nos vale

ninguém nos alcança,

e a solidão se aprofunda

feito bronze jogado ao mar!

Mesmo com a porta aberta,

ninguém há de nos tocar.

Sair parece insano,

e o ficar,

inevitável...