Asas
Não há descanso no pranto fútil
Fruto do ardor desse luto infindo
Asas cansadas no vento agudo
Sem abrir de céu este tempo frio
O ar gelado enfraquece a alma
Decidi pousar sem achar recanto
Achei ser ninho aquecido e largo
Protegido nas grades do encanto
Era cativeiro o que julguei ser sonho
O não poder voar me sufocando