Retinas da Solidão
Desfolhas o teu sorriso sarcástico
Aprofunda-me nas riquezas de sua dor
O súbito alimenta em minha alma
Repentina como as coisas do amor
Seus olhos cansados não me temem
Sou a luz que se aproxima ao fim do túnel
Uma sombra atravessando o seu caminho
Veneno esparramado pro futuro
Na fragrância de sua tristeza brotou a solidão
Acelera-te a um momento procurando o seu perdão
Lagrimas despedaçada como rosas em pranto
Tormentas debruçadas em pleno encanto
Não tenha medo do mundo invisível
Aparentemente a tortura lhe afaga
Nostalgia de um tempo solene
Retinas que as horas se apagam