FÊNIX

Raiva (des)necessária!

Neurônios tensos;

costas rígidas;

testa dormente...

Sonhos (des)necessários como as nuvens no céu...

Intangible!

'Karma' medonho!

Difícil!

Superável?

Dores! Só no dia de hoje!

Amanhã – efêmeros – como meus pensamentos.

Céu, as vezes azul, as vezes cinza – constituídos em meus pensamentos.

Quero sentir – novamente – o cheiro das rosas e das flores do campo.

Sentir o gosto do pão quente com manteiga, que derrete e sacia minha boca, meus desejos, meu espírito...

Só quero sentir...

Maldita intolerância!

Maldita lactose!

Maldita sociedade hipócrita!

Repleta de falsas concepções.

Vá tudo para o inferno!

Os desejos mais reprimidos e as raivas mais impávidas.

E a vida medíocre com os eternos amores e desamores – tão ideológicos quanto a política e a vã filosofia.

Ser a protagonista – uma guerreira destemida;

sem falsas concepções,

sem as amarras sociais e os medos eternos...

Maldito consciente!

Inconsciente, venha à tona, revele-se totalmente e eternamente.

Com ódio, com dor, com alegria, com amor, com desejos, enfim, ser só 'EU' – o "meu EU".

GRITO!

Renascer como uma fênix – bela, sublime, esplendorosa – e voar sem paradeiro sobre meu mar de ilusões e lamentações.

Tatiana Pereira Tonet
Enviado por Tatiana Pereira Tonet em 05/10/2019
Reeditado em 29/06/2020
Código do texto: T6761933
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