FÊNIX
Raiva (des)necessária!
Neurônios tensos;
costas rígidas;
testa dormente...
Sonhos (des)necessários como as nuvens no céu...
Intangible!
'Karma' medonho!
Difícil!
Superável?
Dores! Só no dia de hoje!
Amanhã – efêmeros – como meus pensamentos.
Céu, as vezes azul, as vezes cinza – constituídos em meus pensamentos.
Quero sentir – novamente – o cheiro das rosas e das flores do campo.
Sentir o gosto do pão quente com manteiga, que derrete e sacia minha boca, meus desejos, meu espírito...
Só quero sentir...
Maldita intolerância!
Maldita lactose!
Maldita sociedade hipócrita!
Repleta de falsas concepções.
Vá tudo para o inferno!
Os desejos mais reprimidos e as raivas mais impávidas.
E a vida medíocre com os eternos amores e desamores – tão ideológicos quanto a política e a vã filosofia.
Ser a protagonista – uma guerreira destemida;
sem falsas concepções,
sem as amarras sociais e os medos eternos...
Maldito consciente!
Inconsciente, venha à tona, revele-se totalmente e eternamente.
Com ódio, com dor, com alegria, com amor, com desejos, enfim, ser só 'EU' – o "meu EU".
GRITO!
Renascer como uma fênix – bela, sublime, esplendorosa – e voar sem paradeiro sobre meu mar de ilusões e lamentações.