Ao Horror da Poesia
Oh! Tenho medo desta sinfonia
- Vem como a praga atroz e infectante
Crescendo no meu peito a cada instante -
E ri de minhas frágeis alegrias.
Pouco lhe importa ao monstro sibilante
Vindo de outrora e que tranquei na tumba,
Que esta carcaça que hoje sou sucumba
E se desfaça em cinzas fumegantes.
Desde que o torpe resto dos meus dias
Por seu capricho sádico e constante
Acabe se tornando em poesias.