PRISÃO

Detido,

sem saidas,

condenado

a uma existência

subterrânea de forma irremediável.

Quatro

muros me

encerram hoje:

solidão, trevas,

injustiça e ignorância. Fatalidade.

Idilios

foram já,

esquecendo

de mim e

subtraindo a paz da minha felicidade.

Agora

quem sou eu?

Retórica.

Círculo que

tornou-se vicioso de tantas voltas.

Desamor.

Naquela

espera que

por demorada fez

minha liberdade desinteressar- se por mais.

Angelyto
Enviado por Angelyto em 30/09/2019
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