PRISÃO
Detido,
sem saidas,
condenado
a uma existência
subterrânea de forma irremediável.
Quatro
muros me
encerram hoje:
solidão, trevas,
injustiça e ignorância. Fatalidade.
Idilios
foram já,
esquecendo
de mim e
subtraindo a paz da minha felicidade.
Agora
quem sou eu?
Retórica.
Círculo que
tornou-se vicioso de tantas voltas.
Desamor.
Naquela
espera que
por demorada fez
minha liberdade desinteressar- se por mais.