DESÂNIMO
Já não sei mais o que faço
Estou sem vontade de nada
Vejo o dia amanhecer
E a tristeza renascer
De angústia acompanhada
À noite, nem adormeço,
De insônia já padeço
Varando a madrugada.
O desânimo invade a alma
Sorrateiro, de mansinho,
Destrói os sonhos e planos
Com seu atuar insano
E me faz sentir sozinho
à mercê da própria sorte
Meio sem rumo, sem norte;
Precisando de carinho.
É algo maléfico
Que atormenta as pessoas
Aprisiona e consome
Com grilhões da impiedade
Lento, de todas as formas;
Ignora qualquer norma
Agente da maldade.
Porém, lutar é preciso,
Pra combater a tristeza
Buscando forças em Deus
Que sempre cuida dos seus
E nos socorre com presteza
Ele ouve a oração
De um aflito coração
É refúgio e fortaleza.
Eu vou me reanimar
Pois a luta continua
E minha vitória é certa
De Cristo ouço o profeta
Na igreja, em casa ou na rua.
E, se minha força faltar,
Sei que Ele vai me ajudar
Pois minha vida é sua.
Autora: Léia Costa