NAVIO NEGREIRO
Hoje aqui, respiramos tão diferentes ares,
e esperamos como antes, um milagre de Deus,
sabemos que nos esperam,com armas nucleares,
esses maldosos e injustos povos europeus.
Num passado longicuo,de tudo nos roubaram,
fizeram lá, tudo de mal,o que nunca merecemos,
boa parte de nossos povos, foram eles que mataram,
hoje se depender deles, de fome morreremos.
O que nos fizeram, marcou e deixou cicatrizes,
roubaram, só maldades para os povos africanos,
séculos depois,somos banidos desses paises,
recusam nos receber,por que somos angolanos.
Somos proibidos de na Europa desembarcar,
diferente deles, do que nos fizeram um dia.
Nosso navio não pode, nesses mares navegar,
nos recusam como animais, Itália, França, Hungria.
Nossos antepassados nos mandaram um alerta,
sobre os horrores ,dos navios da escravidão,
embora no mar a deviva, nossa morte e quase certa,
mas sabemos que nesse navio, não tem porão.
Na Europa, não poderemos nem pisar nas areias,
pois nos recusam nos dar o trabalho e a moradia,
mas os europeus podiam saquear nossas aldeias,
como nos contou Castro Alves,numa triste poesia.
Deus nos ajudará.Algum país vai nos receber,
espero que felizes, suas leis respeitaremos,
não esperamos para sempre,junto deles viver,
e um dia de novo no mar, para casa voltaremos.
Hoje aqui, respiramos tão diferentes ares,
e esperamos como antes, um milagre de Deus,
sabemos que nos esperam,com armas nucleares,
esses maldosos e injustos povos europeus.
Num passado longicuo,de tudo nos roubaram,
fizeram lá, tudo de mal,o que nunca merecemos,
boa parte de nossos povos, foram eles que mataram,
hoje se depender deles, de fome morreremos.
O que nos fizeram, marcou e deixou cicatrizes,
roubaram, só maldades para os povos africanos,
séculos depois,somos banidos desses paises,
recusam nos receber,por que somos angolanos.
Somos proibidos de na Europa desembarcar,
diferente deles, do que nos fizeram um dia.
Nosso navio não pode, nesses mares navegar,
nos recusam como animais, Itália, França, Hungria.
Nossos antepassados nos mandaram um alerta,
sobre os horrores ,dos navios da escravidão,
embora no mar a deviva, nossa morte e quase certa,
mas sabemos que nesse navio, não tem porão.
Na Europa, não poderemos nem pisar nas areias,
pois nos recusam nos dar o trabalho e a moradia,
mas os europeus podiam saquear nossas aldeias,
como nos contou Castro Alves,numa triste poesia.
Deus nos ajudará.Algum país vai nos receber,
espero que felizes, suas leis respeitaremos,
não esperamos para sempre,junto deles viver,
e um dia de novo no mar, para casa voltaremos.