FLOR EFÊMERA
 
No azul das minhas palavras
O sol é sempre poente
Não há flores espontâneas
Nos jardins de nossas vidas
 
Eu busquei, juro que busquei
Tudo o que poderia ser portas
Mas os muros tecidos em noites
Aprisionam os peitos desejosos
 
Por isso a rima de cada manhã
É flor efêmera que me encanta

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Cláudio Antonio Mendes
Enviado por Cláudio Antonio Mendes em 27/07/2019
Reeditado em 27/07/2019
Código do texto: T6705748
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