Solidão sem fim...
Nunca soube o que sou
Nunca vi,
O que julgo ser eu
No corpo sou indivíduo,
Na mente sou coletivo
Pesado conflito
Dor sem precedentes
Múltiplas circunstâncias
Olhares divergentes
A fluir em mim sem tréguas
Ondas de tristeza
Oceanos de solidão
Universos de revolta,
Desencanto e incompreensão
Tudo flui em mim...
Eu que não sei de mim...
A não ser da compaixão,
Que nessa representação
Individual não se comporta,
E quer que tudo volte,
Ao impessoal
Cesar Machado Sema
17-07-2019
Disperso nas multidões