Me enobrece...
Se me lembro da redoma dos teus cachos, me perco.
Onde me encontro senão no soneto do seu suor no meu pelo?
Reconecto, disconexo e desconheço.
Quero me apossar dessa memória e me culpo pelos delírios que me causam. Já não sou mais a mesma daquele dia, e nunca mais serei ninguém...
Te reconheço em outros rostos na rua e sei que na sua rua me apeteço...
Sei que na sua bruma, me enlouqueço.
Sei que no seu corpo, como pouco que fui, pelo pequeno caminho que percorri, pelo simples gesto de sentir, pela língua fina que me comia, que a vontade seja a nossa sina... De volta aqui todavia... De toda a lembrança que nos fascina.
Te faça de novo minha...