Lâminas
Se rasga a minha alma
Vêm do fundo de meu cerne
Untada de sangue impuro
Agredindo meu interior
Deixando cicatrizes em meu corpo
Marcas em meu espírito
E um buraco sem fundo em meu coração
Essa lâmina me corta sempre
Ou eu sempre me corto com ela
Não sei mais se aqui estou
Só espero um dia parar de sangrar
Olhar para o céu e sorrir sem fingir
Ser o portador das adagas que me ferem...
(Guilherme)