Nó Na Garganta
Danço em galhos adoçados pelo vento
Para frente e para trás
Meus temores foram abandonados
Meus sentidos não fazem mais sentido
E continuo
Sempre acharam que eu dançava por prazer
Mas eu apenas queria permanecer vivo
Para frente e para trás
Meus laços enegreceram o que restava de mim
E então o vento amargou meu corpo
Para frente e para trás
A única dança que eu memorizei os passos
Foi a única que me deu prazer
Amargo era seu gosto
Mas nunca gostei muito de doce...
Para frente e para trás
Sem respirar
Para frente e para trás...
(Guilherme Henrique)