Ode à tristeza
Haveriam mais belos contos
Quão aqueles escritos na tristeza
Das noites sombrias, sem beleza
Sulco venerado em pontos
Em meu toque frio, os contrapontos
Em meu corpo pálido, a fraqueza
Mostrara o sangue sua avareza
Em plena sinfonia de confrontos
Na queda, a beleza dos musicais
Compasso pulcro da fadiga
Ode efêmera de cristais
Em agonia derramados
Oferta poética da partida
Coração escasso e descarnado
Dolorosa lembrança, contraída
Adeus melancólico, estagnado.