Ode à tristeza

Haveriam mais belos contos

Quão aqueles escritos na tristeza

Das noites sombrias, sem beleza

Sulco venerado em pontos

Em meu toque frio, os contrapontos

Em meu corpo pálido, a fraqueza

Mostrara o sangue sua avareza

Em plena sinfonia de confrontos

Na queda, a beleza dos musicais

Compasso pulcro da fadiga

Ode efêmera de cristais

Em agonia derramados

Oferta poética da partida

Coração escasso e descarnado

Dolorosa lembrança, contraída

Adeus melancólico, estagnado.

Rafael Zafalon
Enviado por Rafael Zafalon em 05/06/2019
Código do texto: T6665740
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