A prostituta
Escâncara o horror sem pudor
Não importa a idade nem se é homem ou mulher
Só o ter com a colher!
Até a rapa do que puder...
Rasga a roupa e os seios nus, vendo
O credo!
O credo tapa com as mãos
Diante das cédulas esconde os nãos.
São celas?
Não são esmolas...
O prostíbulo que se esconde no escapulário de Santa...
Na manta a mancha da vergonha
Já perdida,
A filha desvia o olhar
O espanto!
Um escândalo!
Vergonha...
Sueli Braga