LÁGRIMAS VERTIDAS
 
Lágrimas que banham minha face triste,
Dor no peito que nem o tempo desfaz;
O que faço da vida mal vivida...
Viajo anos atrás procurando motivos
São tantos que me perco...
Percebo que o hoje morre nos lábios da poeta,
Entro dentro de mim...
Viajo...
Repenso...
A solidão é minha inimiga presente...
Persegue meu viver, é de enlouquecer;
Desiludida, relembro os amores que tive,
Nunca soube escolher...
Perdia-me na agonia de paixões sem nexos
Palavras era ditas ao vento,
O amor que sinto nunca tive,
Que seja real dentro de mim,  só meu
É perceptivo a luz da lua
O barulho das ondas do mar
Meu consolo é que posso ouvir e ver,
Só não tenho o que sempre quis ter,
Que meu peito vença esta agonia
Eu possa ir embora sem lágrimas
Poder sorrir de verdade,
Dá um passo à frente da melancolia
Que meu coração continue sendo
Morada desta paixão.
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Minhas águas descem pelo rosto
não lágrimas de grande  tristeza
podem subir rios de desgosto
por falta de amor com certeza
OBRIGADA POETA OLAVO PELA INTERAÇÃO.