RELICÁRIO
Linhas em branco que não se preenchem
Um grito surdo de sofrimento
O breu angustiante
De uma'lma em tormento
Rumo ao abismo
Vida acizentada
Do abrir ao fechar dos olhos
O vazio é a jornada
Máscaras escondem a carne apodrecida
Rodeado por corvos e abutres
Eterna decepção
A vontade está adormecida
Nem o amor nutre
Este maldito coração