Vidas secas II.
Luiz Claudio Bento Da Costa.
Viro deserto...
o tempo passa...
Ainda sou cacto,
areia nos meus pés,
da mesma forma quente
me atravessa o gelo no peito,
quem olha não sabe,
a dor é constante.
Nem as estrelas choram,
porque olham com os seus brilhos
para o outro lado do horizonte,
por onde não encontro,
um sonho e nem a poesia.
A visão tortuosa,
vozes dos ventos uivantes,
labirintos de dunas viajantes,
oásis que não existe,
mas, ainda é promessa.
Cresce a passos largos
e ninguém vê,
sempre é madrugada
aqui nesse sertão,
por isso,
apertado pelo tempo sou,
lembro da história,
a realidade me entristece.
Foi retratada,
pelo poeta Graciliano Ramos,
onde suas Vidas secas,
entram também
na minha.
Luiz Claudio Bento Da Costa.
Viro deserto...
o tempo passa...
Ainda sou cacto,
areia nos meus pés,
da mesma forma quente
me atravessa o gelo no peito,
quem olha não sabe,
a dor é constante.
Nem as estrelas choram,
porque olham com os seus brilhos
para o outro lado do horizonte,
por onde não encontro,
um sonho e nem a poesia.
A visão tortuosa,
vozes dos ventos uivantes,
labirintos de dunas viajantes,
oásis que não existe,
mas, ainda é promessa.
Cresce a passos largos
e ninguém vê,
sempre é madrugada
aqui nesse sertão,
por isso,
apertado pelo tempo sou,
lembro da história,
a realidade me entristece.
Foi retratada,
pelo poeta Graciliano Ramos,
onde suas Vidas secas,
entram também
na minha.