Como num sonho
A gente, perde o que nunca ganhou
Até chora, lamenta ao despertar
Como dói! o coração, quase a parar
Reconhecendo que, mais uma vez, se enganou
Coitado, até a razão enfrentou
Tentando mudar a sua sina de vida
Mas o destino reabriu a ferida
E o envolveu num turbilhão
Sem querer, foi perdendo a emoção
Apesar de jamais desistir
Sabe que, fatalmente, irá sucumbir
Se perder o jogo para a solidão.