Nos cumes do desespero
Eu era vivo há centenas de anos belos
E agora minha imortalidade me deixa perpétuo
Para dizer que tudo se arruinou,
Menos a esperança acabou.
Como Faulkner e Dostoiévski estou a fim
De ver um futuro mais ou menos assim:
Belo, não-decadente
Com gente decente
E que voltem o cavalheirismo, a honra e o humanismo
Para findar o pós-modernismo.